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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bogotá, 14 de dezembro de 2011

Visual na La Candelaria, Bogotá
Este verbo conhecer é forte, né? Conhecer alguma coisa é difícil. Pessoas, quase impossível. Você conhece fulana? O que vou dizer? Sim, conheço, me apresentaram em uma festa. Ou mais ou menos, estou casado com ela só há 25 anos. Qual resposta seria mais precisa?

Lugares, também não são tão fáceis de conhecermos. Quando muito conhecemos nossa cidade, mas é difícil conhecer nosso Estado ou País. E não falo só de países continentais como o Brasil, falo dos países em geral. Por menores que sejam, são sempre  múltiplos.
Hotel La Opera, onde fiquei. Show!
Se me perguntarem se conheço a Colômbia, o que devo responder? Conheço? Um país de mais de um milhão de quilômetros quadrados, quase 50 milhões de pessoas, com diferentes ecossistemas e culturas, no qual estive duas meteóricas vezes? Conheço neste caso é meio forte. Acho melhor relativizar, e optar por um sim estive lá duas vezes, mas muito rápido, não pude ver muito. Desta vez, nestes três dias que passei aqui, na real nem vi Bogotá, vi apenas um de seus bairros, o centro, ou La Candelária. E achei bem legal.

Falando do dia de hoje, foi bem mais ou menos. O estado de ânimo não era dos melhores, e não consegui acertar muito nos programas. Acontece, isto de flanar por aí não é sucesso garantido. Tem sua dose de risco. Seus altos e baixos. Voltando ao meu dia, na real começou bem. Fui ao Museu do Ouro. Imperdível. Se você vier a Bogotá e tiver apenas uma tarde, vai lá. História dos metais no mundo e peças originais de diferentes metais, principalmente ouro, de diferentes culturas anteriores a Colombo. Usadas como fonte de poder, instrumento de trabalho, em cerimônias, como oferendas ou adornos. Muito legal tanto as peças, algumas impressionantes, como as explicações. E a organização e beleza do Museu, nota dez. 
Museo del Oro, Bogotá

Depois do Museu fui almoçar, me preparando para uma caminhada guiada pelo centro da cidade. Ocorre todos os dias e as inscrições são pelo email pitcentrohistorico@idt.gov.co. Com quinze minutos de caminhada começou a chover e a operação foi abortada. Parecia interessante... mas não rolou. Como não desisto fácil, resolvi ir ao Museu Nacional. Peguei um ônibus, já que sou quase local. Adivinha? Ônibus errado. Para corrigir tentei pegar um taxi, não consegui, os poucos que passaram simplesmente não pararam. Voltei caminhando, o que significou andar  mais do que haveria caminhando se não tivesse pego o tal ônibus. Bom, tudo isto, lembrem-se, chovendo. 

Pareja bailando, Botero
Finalmente cheguei ao Museu, que fica em um prédio reformado a partir de um antigo presidio. Conta a história da Colômbia, desde os tempos imemoriais até quase o presente. Interessante. Não achei tão bonito, mas sempre oportuno aprender algo sobre um pais sobre o qual sei tão pouco.

Depois disto, uma passadinha rápida no Museu de Botero, para me despedir, e rumo ao aeroporto, onde estou agora. Viajo a noite toda, por causa do fuso horário e chego em casa só amanhã de tarde. Não dá nada, estou acostumado. O que não estou acostumado é não ter nenhuma viagem marcada. Esperemos, algo sempre rola. Neste meio tempo, recarregar as baterias, curtir o fim de ano, a minha galera e o verão!


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