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sábado, 8 de dezembro de 2012

Tegucigalpa, 06 e 07 de dezembro de 2012

Feira dos agricultores - Tegucigalpa
Ontem e hoje foram um pouco repetitivos, por isto resolvi escreveu só um post. Reuniões para tentar entender em que pé anda a agricultura orgânica no país e buscar identificar o potencial e caminho para se estabelecer um mercado interno para estes produtos. A pobreza do país, com quase 70% da população vivendo com menos de um dólar por dia não me estimula a pensar a agricultura orgânica por aqui como uma oportunidade de mercado. Acho que o viés é mais da produção do próprio alimento com autonomia. Por aí vai ser o meu relatório desta consultoria.
Às vezes tenho a sensação que os países centro-americanos copiam ou se deixam influenciar pelo pior da sociedade norte-americana. Comidas rápidas, shoppings, business at all, pick-ups e trucks. Mas o alternativo, em todos os sentidos, o orgânico, o culto ao local, o sentido de vizinhança, o sentido de cidadania, que existe nos EUA, ficam de fora. Sei lá, possivelmente estou falando bobagem.
Bom, entre uma reunião e outra, nenhum entretenimento, exceto a comida. Almoçamos os dois dias no restaurante Azulejos, que fica no hotel Intercontinental. Cozinha internacional, correta, ambiente agradável.
Feira de Villa Nueva, Tegucigalpa
O diferente ficou por conta do fim da tarde de hoje, quando fomos a duas feiras. Uma da Villa Nueva, onde passamos rapidamente. E depois na feira dos agricultores, como chamam a maior aqui de Tegucigalpa. Show de bola. Muito popular, cheia de gente, produtos de toda ordem. Profusão de verduras, frutas, carne, peixe, cheiros, cores, formas, sabores, caras. Realmente muito legal. Nunca vi uma feira tão grande, ainda mais noturna. Funciona toda sexta de tardinha/noite e sábado o dia todo, muito perto do Estádio Nacional. Ainda comi um tamal com recheio de frango muito, muito saboroso. Valeu a passada por aqui, mais do que todas as reuniões que tive. Definitivamente feiras populares são o meu nicho ecológico.
Alugamos um carro hoje e neste fim de semana viajaremos uns 500 km, do sul ao norte do país, visitando fincas orgânicas e se tudo der certo, a ruína Maia de Copan, uma espécie de Machu Pichu de Honduras. Imperdível, é o que todos dizem.
Valeu ter conhecido Tegucigalpa, pelo menos agora não esqueço mais o nome da capital de Honduras. Valeu, mas não recomendo para uma temporada de férias. Não é tão atraente.

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