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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pequim, 08 de outubro de 2011.

A Muralha da China
Difícil descrever Pequim, estando aqui há tão poucos dias e ainda com as limitações da língua. Mas que estou impressionado, isto estou.
Hoje fui visitar a Muralha da China. Li um monte aqui para tentar descobrir a extensão da Muralha. Os números são discrepantes e li de desde cinco até mais de oito mil quilômetros. São muralhas largas, onde se pode caminhar tranquilamente sobre elas, que se estendem pelas montanhas, entrecortados por torres, já que foram feitas com a intenção de proteger e vigiar o território. Fiquei apenas duas horas por lá, fui com uma excursão e estive em uma de suas áreas mais badaladas/turísticas, chamada Badaling, com teleférico, fotos em pratos e canecas, medalhas comemorativas a sua passagem por ali com seu nome escrito e todo tipo de souvenires quiche que conhecemos. Ainda que deva ser muito legal ver um ponto menos tumultuado do que este que fui hoje, já valeu muito a pena. Definitivamente uma obra desta nos dá uma dimensão da grandeza humana. Estando lá fiquei lembrando a primeira vez que visitei um vulcão, ainda ativo. Muito forte, impactante, e lembro que tive um choque percebendo a óbvia pequenez de nossa espécie diante da força da natureza. Visitar a Muralha hoje me trouxe o efeito contrário. Ver esta obra, estar nela, vê-la até onde sua vista alcança para então, literalmente, perde-la de vista, mas ainda sabendo que ela segue entrecortando montanhas em lugares relativamente inóspitos, impressiona. Muito. A capacidade humana também chega a níveis impactantes.
A Muralha da China
Estando por estes lados de cá, influenciado por Buda, sou inclinado a dizer que a verdade dever estar no caminho do meio entre uma e outra percepção...
De noite fui à região que eles chamam dos lagos. É um dos pontos da noite de Pequim. O lago é grande, não caminhamos por todo ele, mas em boa parte é circundado por bares, cafés, restaurantes, pequenas lojas. Eu estava em um grupo pequeno, e acabamos optando por um excelente restaurante de comida tailandesa e por ignorar os bares com musica, ao vivo ou Karaokê, muitos deles com poltronas vermelhas ao invés de cadeiras, combinando com o estilo da decoração local. O neon, as letras do alfabeto Chinês e a quantidade de pessoas não me deixavam esquecer em que parte do mundo estava. Definitivamente Pequim está deixando um gosto de quero mais, tem muita coisa para ser vista. Nem podia ser diferente, é uma das maiores e mais pujantes cidades do Planeta. Estando aqui se pode confirmar isto.

Eu e a Muralha da China.

Um comentário:

  1. lembrei do filme da Mulan lendo sobre as muralhas, deve ser mesmo maravilhoso.

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